quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

POEMA DE DESPEDIDA



Sento-me; fico horas sentada.
Penso e espero o que está para vir,
Uma despedida, o fim do sentir.
Sento-me fico horas sentada!
 
O meu corpo, agora, gelado;
A minha alma eterna melodia,
E eu, que estou fraca e fria,
Longe, distante, do outro lado.
 
 
Chove! São lágrimas que deslizam,
São as minhas! Ai são são...
Lágrimas de despedida, de solidão!
Não são pingos de chuva; são lágrimas minhas que deslizam!
 
Se alguém, algum dia duvidar,
Engana-se,
Desengane-se,
Nasci, sou real e sei chorar.
 
Como aquele sentimento condenado a não viver,
Que espera somente a despedida que está a chegar.
Eu, impávida e serena espero a chorar mas sem sofrer,
Não percebem? Não faz mal! Não dá para explicar!
 
Já faltou mais, muito mais...
As despedidas quase todas iguais!

SAXON    22-6-2011             MC.BATISTA

Sem comentários:

Enviar um comentário