Noites eternas de solidão,
Passadas entre quatro paredes.
Numa longa, longa escuridão,
Sem dar lugar a amanheçeres.
Minha companhia mas qual?
O mistério de não saber,
De querer, e no final,
Estou só sem amanheçer.
Quero a companhia de uma luz,
Que me preencha, me venha salvar,
Tenho medo pois não sei onde a puz,
E também não sei como a encontrar!
Se ao menos uma companhia existir,
Talvez a possa haver, mas não para mim,
A companhia deve-se sentir,
Perto ou longe, mas sem ter fim!
Todas estas noites intermináveis,
Irão um dia levantar âncora e navegar?
Para outros máres profundos, infindáveis,
Deixando-me livre, para o novo abraçar?
Enquanto isso não aconteçer, espero.
Eu nas minhas noites de solidão...
Escrevo e escrevo porque quero,
Ter uma companhia a dar-me a mão.
SAXON 30-11-2011 MC.BATISTA
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