quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O MEU DESERTO

 
Agora, sem sonhos...
Nem miragens deles,
Não há oásis onde possa beber.
O vento que sopra seco,
Como pouco a pouco seca estou eu!
Dunas e mais dunas de areia,
Barreiras que terei que ultrapassar,
Como os obstáculos da vida,
Com os quais me estou sempre a deparar.
A minha vida é um deserto!
Ou o deserto da minha vida!
Desprovida de emoções,
Essas, ficaram lá trás,
Com o passar do tempo retidas em ti.
Não há o azul que antes havia,
Deu lugar ao castanho da areia,
Do deserto que a minha vida se tornou.
Mesmo sem alento,
Perdida, cansada,
Sem saber ao certo onde ir,
Continuo, devo avançar...
Nem por segundos penso desistir.
O deserto, esse, o único que me restou!

MIRANDELA 14-8-2011 MC.BATISTA

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