Voam palavras desalihadas,
soltando suspiros,
desfalecendo em cada parágrafo.
Dançam sentimentos no papel,
a mesma música vezes sem conta,
na esperança de voltarem a ser...
... o que já foram ou o que nunca serão!
Amanhecem sonhos a cada vírgula,
os mesmos de ontém
e os que serão amanhã.
Adormece o silênçio,
á muito que ansiava voltar...
Gasta-se pouco a pouco o tempo.
Escorrem por entre os dedos,
lágrimas, sorrisos, recordações...
Tudo, entre linhas.
Mc.Batista
Saxon 17-9-2016