LILELA

Do cimo daquele monte

Via-te ao longe qual aguarela

E cada vez que passava na fonte

Bebia da tua água minha Lilela.

Teus caminhos conheço-os de cor

Neles passei sem nunca me perder

Nos dias de verão, dias de mais calor

Sabia onde me poderia proteger.

As tuas gentes atarefadas a trabalhar

Pouco tempo tinham para se divertir

Paravam sim, nas festas para dançar

Era o convívio da aldeia e toca a sorrir...

Oh minha Lilela saudades de ti tenho

Longe mas recordo o tempo que aí vivi

Nos meus sonhos para os teus braços venho

Sou Feliz cada vez que penso em ti...

... Recordar é viver

No meu coração nunca vais morrer!

Saxon 24-2-2014
Mc.Batista
(Foto de Paula Anjos)