quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Á MEIA NOITE...

 
 
... Busco estrelas.
Oiço o silêncio,
entre cortinados de sonhos,
rendilhados á diamantes;
vejo-te a ti minha paixão!
Á meia noite... hora magia,
das fadas e duendes,
do começo, do fim...
Nessa hora estou nua,
vestida somente de mim!
Sou tua á meia noite...
... como o sou dia a dia,
no concreto, na imensidão...

Saxon   23-10-2012
Mc.Batista

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O POEMA

 
 
Pedaço de mim...
Feito, refeito,
incompleto,
nunca tendo fim.

Se fim tivesse, seria a morte!
Tão imensa quanto o ser,
tão natural quanto o viver,
lógica, ilógico, azar ou sorte.

... O poema não; é vida...
A minha! Real, alegre e sofrida,
tão minha! O poema é imensidão...

... Onde me encontro, entrego, sou ar!
O mesmo que preciso para ser eu e respirar...
O poema, todos os poemas, são Amor, paixão...!

Saxon   17-10-2012
Mc.Batista

terça-feira, 16 de outubro de 2012

QUANTAS VEZES...



Oh! Quantas as vezes fui vento,
que por mim passava,
em tempos que corria,
livre, solta, era sentimento...
Fui princesa nos meus sonhos,
como fui ninguém!
Quantas vezes sorria,
e outras tantas queria sorrir...
Foram tantas as vezes que nada fiz,
porém com vontade de o fazer,
de ir mais além, ser vento,
tocar, ser sentida mas sem ser vista!
Oh! Quantas as vezes, que nunca irei esquecer...

Saxon  14-10-2012
Mc.Batista

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MEU ACORDAR...



Subtilmente acordo...
O teu cheiro em mim,
é brisa que me abraça,
acarinha o meu ser e deixa-me assim...
... desperta para o mundo, a sorrir...
Vejo, agora, ouço, pássaros a cantar,
da luz do dia já nem tenho medo,
o meu corpo quer, precisa de sair...
... pois acabei de acordar!

Saxon  11-10-2012
Mc.Batista

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

HORA INCERTA!

 
 
Na hora em que falam os lobos!
Uivam, aplaudem pessoas,
em troca de umas coroas,
fazem piruetas na corte como bobos!

Nessa hora incerta...
Espero, nunca venha a chegar,
seja pesadelo não um sonhar,
fecho a porta, não a deixando aberta...

... Assim não poderão cá vir!
Se essa hora incerta existir,
dessas pessoas lobos me irei esconder.

Talvez, a hora incerta nem tenha razão.
Talvez, seja só eu que dê largas a imaginação,
e... essa hora incerta nunca venha a acontecer.

Saxon      8-10-2012
Mc.Batista

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SILÊNCIO




Vestido de luar...
Despido em mim,
eterno, um sem fim,
maresia vinda do mar...

... Desse mar que é encanto,
ondolado e profundo,
no seu corpo tem o mundo,
de nós tantas vezes o pranto!

Oh silêncio porque deixamos de te ouvir!?
Perdemos estrelas feitas de luz, aqule sentir,
e o dia, a noite, passaram a ser iguais!

Sem ti; que ainda és meu amigo,
ouço-te, não dou o tempo por perdido,
pois és meu mar! E sem ti somos seres banais.

Silêncio voz eloquente do infinito...
Olho-te, ouço-te amigo meu, és tão bonito!

Saxon   3-10-2012
Mc.Batista