... aguardo...
... e enquanto o tempo vem e não vem,
vou enganando o destino, ou talvez a mim!
Há uma porta entreaberta,
muito segura de si, a minha espera.
Eu, misturo os trunfos que não tenho,
jogo um sorriso, para esconder as lágrimas,
fico com a coragem, dou a insegurança,
fijo ser lua,
ser sol,
na esperança de que talvez...
Assim, vou baralhando as horas,
para ganhar o que não tenho,
adicionando dias ao meu tempo,
dividindo brincadeiras com o sonho e
tendo a ilusão de viver o momento.
A porta, ela, continua lá...
Mc.Batista
Saxon 14-2-2020